A Ilha Rockfort (ロックフォート島) é uma ilha no Oceano Pacífico Sul. A ilha foi adquirida pela Umbrella Corporation nos anos 90 para acomodar seus crescente paramilitar e incluiu um campo de concentração de inimigos e traidores para a empresa. A ilha foi deixada desabitada em dezembro de 1998, após um ataque do HCF, que resultou na liberação do T-Vírus sobre a população da ilha.
História[]
Pouco se sabe sobre a ilha antes da chegada da Umbrella. O que se sabe é que foi estabelecido por uma comunidade hispânica por várias gerações. Em algum momento, a ilha tornou-se propriedade da família Ashford, que atuava como governadora, e possuía uma mansão na ilha. Não se sabe com que frequência eles visitaram a ilha e se, no dia a dia, os assuntos do dia foram tratados por uma secretária, se não. Quando Alfred Ashford, 7º Earl Ashford, foi nomeado pela Umbrella para supervisionar o funcionamento das instalações da Umbrella na ilha em 1993, os habitantes locais foram expulsos da ilha ou empregados de outra forma (trabalhando como soldados, sendo um deles o personagem Rodrigo Juan Raval). Um campo de treinamento para os paramilitares da Umbrella foi construído na ilha e aberto no ano seguinte para acomodar o Serviço de Segurança da Umbrella (sendo um deles o Hunk). As B.O.W.s também foram produzidas dentro deste campo como fonte de treinamento prático em combate. Junto com a base militar, Ashford também supervisionou a construção de um campo de concentração para o internamento de espiões e traidores de empresas. As condições nesse campo eram extremas e, nos quatro anos seguintes, muitos prisioneiros foram executados por guilhotina ou usados como experimentos, com algumas vítimas dessa extrema brutalidade sendo funcionários leais da Umbrella que fizeram muitas perguntas. Enlouquecendo de poder, Ashford deixou de reparar a infraestrutura decadente construída pelos colonos hispânicos e, em vez disso, usou trabalhadores da prisão para construir uma ponte que cruzava o vale entre suas duas mansões, executando-os após a conclusão por desgosto da idéia de que possam ver sua irmã, Alexia, a quem ele imaginava morar lá também.
O surto de T-Vírus[]
Em dezembro de 1998, a Hive/Host Capture Force se infiltrou na ilha para obter informações sobre o vírus T-Veronica, uma linhagem do Progenitor que foi desenvolvida pela Dra. Alexia Ashford na década de 1980. O ex-pesquisador da Umbrella, Dr. Albert Wesker, estava ciente das pesquisas do Dr. Alexander Ashford e levou a operação a recuperar uma amostra. O T-Vírus foi liberado de um laboratório subterrâneo, que pode ter sido uma sabotagem deliberada pelo HCF. Durante o ataque, a infraestrutura da ilha sofreu sérios danos, e as forças da Umbrella sofreram pesadas baixas com os bombardeios do HCF e com as B.O.W.s liberadas. Várias pessoas foram infectadas e, devido a seus efeitos mutagênicos, confundidas com mortos e prematuramente enterradas no cemitério da prisão. Esses prisioneiros foram capazes de desenterrar-se durante uma tempestade.
Com a Umbrella derrotada, os poucos sobreviventes foram para o aeroporto da ilha, onde os aviões de transporte C-130 estavam esperando. Esses aviões eram transportados, com auxílio do computador, para a Base na Antártica, que também estava sob o controle dos Ashford, e para onde o passageiro infectado espalhou o T-Vírus para os próximos.
Entre os sobreviventes restantes não infectados estavam Claire Redfield e Steve Burnside, dois prisioneiros que escapam; Rodrigo Juan Raval, membro do Serviço de Segurança da Umbrella; um pesquisador da Umbrella sem nome e o próprio Alfred Ashford. Irritado com a perda da ilha e inflexível que um espião estava por trás do ataque, Ashford assumiu incorretamente que a Claire Redfield era esse agente, e fez várias tentativas de matá-la, ou enviar B.O.W.s atrás dela, incluindo um Tyrant T-078. Pronto para abandonar a ilha, Ashford acionou uma série de bombas sob as instalações da ilha para conter o surto, embora Redfield e Burnside tenham conseguido escapar a tempo em outro C-130.
No dia seguinte, Chris Redfield foi para a ilha, depois de receber uma informação do agente americano Leon S. Kennedy sobre a localização de sua irmã. Lá, ele encontrou a ilha em ruínas e quase totalmente povoada por B.O.Ws. Com a morte de Raval, as únicas pessoas não infectadas que restavam eram o HCF, que havia fracassado em sua busca pelo T-Veronica e estava se preparando para desembarcar na Antártica. O próprio Redfield escapou através de um jato Harrier, deixando a ilha abandonada totalmente.
Geografia e Estrutura[]
Sendo cenário principal da primeira parte de Resident Evil Code: Veronica e Resident Evil Survivor 2: Veronica, e tendo breve aparição em Resident Evil: The Darkside Chronicles, a ilha Rockfort está localizada na América do Sul, onde é banhada pelas águas do Oceano Pacifico-Sul.
A ilha Rockfort, até seu total abandono, era usada pela Umbrella de forma ilegal, operando como presidio particular da empresa, instalações para treino militar de soldados e B.O.W.’s (comandada por Alfred Ashford), laboratórios subterrâneos (com grande estoque de B.O.W.s para testes e pesquisas, onde um desses obtinha amostras de T-Virus e o experimento T-103, mantido secretamente na ilha), um extenso aeroporto subterrâneo suportando aviões de carga e jatos particulares e duas mansões (a principal e a privada).
- Complexo da Prisão de Rockfort: criado e administrado pelo próprio Alfred Ashford, essa prisão era usada ilegalmente pela Umbrella para prender traidores e sabotadores da empresa, junto com seus familiares. Claire Redfield foi levada para essa prisão após sua fracassada tentativa de se infiltrar na base da Umbrella em Paris. Steve Burnside também estava preso, junto com seu pai, que acabou parando na prisão por vender dados da Umbrella no mercado negro. Outro prisioneiro era Robert Donson, o criado particular de Alfred desde quando ele era criança – Alfred acabou crescendo descontente com tal criado e acabou mandando ele para essa prisão, onde foi torturado pelo médico insano que habitava na ilha. Os prisioneiros que não eram mandados para as inúmeras torturas desse médico louco, eram enterrados vivos no cemitério da prisão. Sua estrutura é similar a um campo de concentração militar, tendo um grande número de dormitórios, muito das vezes com várias camas em um só deles, cercado por um grande muro e cerca, para evitar fugas. Uma cabana médica era localizada ali por perto e fazia parte desse complexo, equipada com crematório e, secretamente, com masmorras e câmaras de torturas para atender aos desejos insanos do médico da prisão. Assim que a ilha foi atacada, o complexo foi altamente danificado, e várias seções ficaram inacessíveis e pegando fogo;
- Centro de Treinamento Militar: esse foi o campo responsável por treinar a maior parte dos soldados da Umbrella Security Service (U.S.S.), que usava B.O.W.s nos treinos para uma pratica mais realista e resultados melhores. Tal centro também foi responsável por treinar Nicholai Ginovaef e HUNK que acabou voltando a ilha, anos depois, para uma importante missão de escolta de uma capsula contendo uma B.O.W.’s secreta vinda do laboratório da Umbrella na Antártica. Esse centro de treinamento foi criado em volta de uma igreja abandonada do local, e era usado como armazenamento e, através dos elevadores, dava acesso ao subterrâneo, onde os laboratórios da Umbrella eram mantidos. Além desse acesso, o Centro também dava acessos a parte do aeroporto subterrâneo, o grande elevador de carga (usado para transporte de B.O.W.s), salas de controle, escritórios e até a uma casa de banho com sauna. Por causa dos danos causados pelo ataque na ilha, boa parte do Centro de Treinamento era inacessível para Claire Redfield e Steve Burnside, porém, após o sistema de auto-destruição da ilha ser ativado, ficou acessível para Chris Redfield. Talvez a característica mais marcante desse Centro era o grande tanque de guerra German Tiger II, que ficava exposto em uma das entradas, e fazia parte da coleção particular de Alfred (onde escondia um dos pequenos elevadores que levava aos jatos particulares dele). O Centro de Treinamento também foi abandonado, junto com toda a ilha.
- Residência Oficial: sendo propriedade total da família Ashford, a Residência Oficial foi construída para refletir a imagem do comandante de Rockfort (nesse caso, a imagem de Alfred Ashford). Seu design era repleto dos gostos “militares” de Alfred, e continha no hall principal um enorme quadro de si próprio em uma “pose militar”. Além disso, a residência continha uma sala de exposição de sua coleção de armas, sala de jogos e, para refletir o orgulho que tinha em levar o sobrenome Ashford, uma galeria de quadros de seus descendentes. A estrutura da residência se completa com uma sala de reuniões, banheiros e o escritório pessoal de Alfred. Apesar de dar acessos a locais importantes, como ao aeroporto subterrâneo e ao Centro de Treinamento, o segredo dessa residência era guardar o acesso a Residência Privada.
- Residência Privada: também conhecida por muitos como “a mansão de Alexia”, essa residência foi construída a pedido de Alfred, caso um possível ataque na ilha acontecesse, e para completar sua obsessão pela irmã Alexia, que queria ela por perto sempre que possível, protegendo a irmã de todo o mal, e era por isso que o único acesso a tal residência era pelo um fundo secreto em seu escritório particular, onde só Alfred se permitia entrar (uma outra entrada é mencionada em file, mas foi totalmente bloqueada durante o ataque na ilha). A Residência Privada tem um design gótico e macabro, construído em uma colina com vista para toda a ilha, e era repleta de decorações que remetiam a lembrança de Alexia, como a vasta coleção de brinquedos infantis e bonecas, incluindo uma enorme boneca que ocupava totalmente o teto do hall principal. A parte chave da residência eram os quartos, um de Alexia e outro de Alfred, que se ligavam um ao outro através de uma passagem secreta em um quadro, e também, através do quarto andar, pelo carrossel funcional. O curioso caso dessa residência é que por causa dela e da alta obsessão de Alfred por Alexia (que o levava a se vestir com as roupas da irmã), Albert Wesker acabou confundindo os dois, pensando que realmente Alexia vivia nos arredores da ilha, e foi por essa questão que ele acabou por querer atacar a ilha Rockford. Também foi levemente destruída no sistema de autodestruição da ilha, e abandonada com ela. A aparência da Residência Privada e seu papel no jogo, era mostrar um pouco dessa personalidade doentia de Alfred, tornando esse traço de sua perosnalidade uma pequena homenagem ao filme favorito de Alfred, Psycho (Psicose), grande sucesso de Hitchcock.